Quarta, 04 de Abril de 2012
Com o desenvolvimento rápido e contínuo de todo e qualquer tipo de máquina, nessa era tecnológica em que vivemos, faz pouco tempo que começou a chamar atenção o lixo de alta periculosidade que os descartes geram. Na compra de um celular novo, o que fazer com o velho? E quando a impressora dá problema e acaba saindo mais barato comprar uma nova, o que fazer com aquela lata velha? O certo não é jogar no cesto comum ou deixar que a coleta seletiva separe.
As lâmpadas; produtos eletroeletrônicos, eletrodomésticos, telefones celulares, computadores, impressoras, fotocopiadoras, pilhas e baterias são resíduos tecnológicos e devem ser destinados a um posto de coleta. Os metais pesados que vidros, plásticos e placas de alumínio contêm são uma verdadeira ameaça ao meio ambiente. Por exemplo, as lâmpadas têm mais de dez elementos que podem causar impactos negativos, mas o mercúrio é o pior deles. A substância se transforma em gás, contamina o solo, os cursos d’água e acaba sendo absorvido por animais, que mais tarde serão consumidos pelos cidadãos. Um computador de mesa tem mais de 20 substâncias tóxicas.
As pilhas e baterias de celular têm em sua composição cádmio, chumbo, mercúrio, níquel, grafite, zinco etc. Além de metais pesados tóxicos, as pilhas comuns também possuem substâncias químicas perigosas como o cloreto de amônia e o negro de acetileno.
De acordo com um estudo da organização não-governamental Ambiente Brasil em parceria com o Greenpeace, de 2007, o alumínio torna o solo ácido e, com isso, afeta as funções vitais de algumas plantas. ”Alguns autores sugerem existir relação da contaminação crônica do alumínio como um dos fatores ambientais da ocorrência de mal de Alzheimer”, divulga o estudo.
Fonte: Globo Ecologia
Esse site é um registro passivo da memória do Convênio Diálogo para a Sustentabilidade que reuniu Petrobras, ReaLNorte e Universidade Católica de Santos e aconteceu de 2008 a 2012.