Quarta, 31 de Agosto de 2011
Soberania energética. Entre a fonte de energia e eu, apenas a atmosfera. Sem grandes corporações. E como resultado só o processo, nada de resíduo. Sem poluição.
Autonomia tecnológica.
Desenhado respeitando as matérias primas já existentes achadas no lixo (madeiramento, fórmica e vidros), sem depêndencia de fábricas chinesas ou engenheiros europeus. Foi inspirado em modelos validados e largamente difundidos, sem cálculos complicados. Só ótica e termodinâmica básica. Tudo com custo muito baixo.
Vamos entender o P.S. II:
Parte do programa “Panificação solar”, este equipamento foi projetado para assar 3 pães, tipo “de forma” com 650 g cada, por fornada.
Para que o pão tenha características comerciais, seja ao menos parecido com o convencional, só com um “gadget” potente o suficiente para dourá-lo. Então foi preciso um bom isolamento térmico e bastante entrada de energia.
O grande baú térmico com acabamento em fórmica, com 10cm de material isolante, é basculante para que a abertura protegida com envidraçamento duplo receba os raios de sol em seu angulo ótimo.
A potência é conferida pelo conjunto de refletores planos paralelos (tipo Fresnel) que convergem 1,12M² de insolação para dentro do baú.
O rastreamento é feito com a regulagem de altura, através da aste de alumínio presa por uma corrente na qual cada elo representa um horário, com o cavalete sobre rodizios.
Com o refletor já aprimorado com chapas de inox polidas a mão, mostrou boa autonomia, funcionando bem até mesmo em dias enevoados de inverno. E tem trabalhado entre 100-125° (temperatura do ambiente interno) levando 2h30 por fornada. Mais chapas serão aplicadas para reduzir o tempo para 1h30 trabalhando entre 150-200°.
Fonte: www.plenosol.wordpress.com
Esse site é um registro passivo da memória do Convênio Diálogo para a Sustentabilidade que reuniu Petrobras, ReaLNorte e Universidade Católica de Santos e aconteceu de 2008 a 2012.